terça-feira, 4 de maio de 2010



Sociedade dos Poetas Mortos

SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS tem como espaço um internato masculino- Academia de Welton- e como tema principal o tradicionalismo, isso comprovado já no início do filme, quando os alunos entram com estandartes escritos, HONRA, TRADIÇÃO, DISCIPLINA E EXCELÊNCIA, vestidos de forma clássica e logo em seguida o diretor com a vela, representando a luz do conhecimento, profere um discurso, onde a exaltação da instituição em si e o respeito à tradição, a honra, a disciplina e excelência são pontos fundamentais.
Outros pontos que mostram esse tradicionalismo são: a justificativa dada pelo diretor de que a escola é a melhor, a que apresenta as melhores condições de ingresso nas Universidades. A sineta e o relógio da capela, ditando a hora do almoço, da entrada em sala de aula, da reza e de todas as atividade s realizadas.
O estilo pedagógico adotado é o tradicional, preocupado apenas com o saber científico, com cursos como o de medicina, direito e engenharia. Isso fica claro quando pai do aluno Neil exige que ele abandone o papel de redator do anuário escolar e dedique-se apenas ao curso de medicina, ou quando o pai descobre que o filho está participando de uma peça teatral e se pósiciona contra.
Em meio a esse tradicionalismo família/escola, surge o professor Keating como um novo ideal pedagógico que vai revolucionar o sistema pedagógico do momento. Logo no primeiro dia de aula já dispensa o espaço da sala de aula e mostra para os aluno situações concretas, mostra fotos de rapazes saudáveis que já “viraram fertilizantes”, encorajando seu alunos a fazerem o que fosse necessário hoje, porque amanhã podemos não está mais respirando, à aproveitarem seu dia(CARPE DIEM). Já em sala de aula, “revoluciona” sua aula, pedindo que os alunos arranquem folhas do livro, para poderem pensar sozinhos, deixando claro que não importa o que os outros dizem.também em sala de aula pede que seu alunos subam na sua mesa para poder ver as coisa diferentes, olhando por outro ângulo,encontrando suas próprias vozes.
O professor Keating é observado pelo diretor enquanto está com os alunos no pátio da escola. Lá o professor incentiva seus alunos a sentirem que podem andar sozinhos e por essa atitude é chamado atenção pelo diretor da escola, que justifica que o professor está desencaminhando a turma, que os alunos precisam é de disciplina, afirmando que o professor devia preparar os alunos para universidade que o resto apareceria.
Das aulas do professor Keating nasceu a coragem dos jovens lutarem pelos seus sonhos, o desejo de liberdade, de viver deliberadamente, nasceu a coragem dos jovens fugirem do internado para uma caverna, criando a Sociedade dos Poetas Mortos - caverna que já havia sido ponto de encontro dos primeiros membros da Sociedade dos Poetas Mortos que tinha o professor Keating-, assim como a coragem do jovem Neil encarar o teatro mesmo sem aceitação do seu pai.

Seguindo as mesmas idéias dos antigos membros da Sociedade dos Poetas Mortos, os jovens reuniam-se na caverna com a justificativa de que estavam ali com o objetivo de : “Acabar com tudo que não era vida(..)viver deliberadamente, sugar toda essência da vida(..) para que quando a morte chegar não descobrisse que não vivemos”. Na floresta os jovens se desprendiam do tradicionalismo da escola, liam poesia, cantavam, criavam e se sentia, livres.

A falta de aceitação do pai, a submissão da mãe, resulta na retirada de Neil da escola, por insistir na idéia do teatro. E a ameaça do pai em mandá –lo pra uma escola militar leva-o ao suicidio. O ápice do filme- suicídio de Neil- deixa claro que a educação deve ser vida e o professor tenta subverter o curriculo padronizado. A LUTA CONTINUA

CARPE DIEM

sexta-feira, 30 de abril de 2010

TRABALHO INFANTIL


(MENINO APRENDENDO A TRABALHAR)
Ideologia que apresenta efeitos devastadores no Brasil.



O trabalho infantil perdura no Brasil, mesmo com as ações e implementações de políticas de erradicação do trabalho infantil por parte do Estado brasileiro, das organizações internacionais e da sociedade civil.
Ficaria extenso, aqui, citar programas e Leis de proteção à criança, mas vale registrar que elas existem, mesmo com seus limites. Porém o que é urgente quebrar, hoje, são as ideologias à respeitodo Trabalho Infantil. É muito comum, principalmente na zona rural, a expressão “ele num tá trabaianu, só tá aprendenu a trabaiá”, porém esse aprender tem um custo muito alto para a criança/adulto, pois a criança dedica muito mais tempo às “atividades da roça” do que à escola e suas atividades como a criança que é. A criança vai para escola, voltando da escola, vai para roça e só pega o material escolar no dia seguinte, é essa a rotina. O destino dessa criança é ser igual ao pai. E infelizmente, para ele viver dignamente -quando adulto- é necessário que ele se prepare e essa preparação não está nesse tipo de atividade, pois ela não exige nenhuma qualificação e trará inibição/limite para enserção do futuro adulto no mercado de trabalho.
Ao lado desta ideologia, encontra-se a situação econômica e o nivel de instrução dos pais potencializando as chances de ocorrência do trabalho infantil. Essas são barreiras sociais e culturais que nem mesmo o PETI- Programa de Erradição do Trabalho Infantil, a Bolsa Família, a Bolsa Escola, a Constituição Federal, o ECA e outros tantos instrumentos de proteção à criança tem conseguido quebrar. A família não tem garantido a frequência da criança na escola, e a Constituição e o ECA apresentam baixa aplicabilidade devido as lacunas na própria legislação e a falta de mecanismo para cumprimento e punição para quem desobedecer a Lei.
Fica então, a certeza da impossibilidade -no momento- da erradicação do trabalho infantil, pois falta a consciência e a condição econômica dos pais. O Estado afirma que tem condições de financiar as políticas públicas, porque o número de excluídos é bem maior que as possibilidades do estado e isso é sentido na falta de verbas em Programas como o PETI e outros.A Lei fica só no papel. E as crianças continuam trabalhando na cidade e no campo.

domingo, 18 de abril de 2010

O professor está sempre errado


Quando...
É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, chora de "barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao Colégio, é um "Caxias".
Precisa faltar, é "turista".
Conversa com outros professores,
está "malhando" os alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama à atenção, é um grosso.
Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, Não dá tempo.
A prova é curta, tira as chances do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.
O aluno é aprovado, "deu mole".
É, o professor está sempre errado, mas se
Você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele !
Jornal do Curso de Pedagogia / PUC-MG

domingo, 11 de abril de 2010

MOODLE, novidade na área de Educação






MOODLE, novidade na área de Educação, ferramenta para democratização do acesso ao conhecimento.

Moodle “ Verbo que descreve o processo de navegar despretenciosamente por algo, enquanto se faz outras coisas ao mesmo tempo, num desenvolvimento agradavel e conduzido frequentimente pela pespicácia e pela criatividade(....). Martim Dougiamas, que desenvolveu o projeto e coordena suas novas versões, enfatiza que o Moodle não só trata a aprendizagem como uma atividade social, mas focaliza a atenção na aprendizagem que acontece enquanto construimos ativamente um artefato ( como textos, por exemplo), para que outros vejam ou utilizem, é um software que está baseado na filosofia do construtivismo social

A plataforma Moodle oferece a possibilidade de se ter um trabalho cooperativo, colaborativo e interativo tão necessário na educação hoje, o professor é mediador e orientador e não mais o detentor do conhecimento. Através dessa interação, cooperaçao e colaboração o professor ensina e aprende e o aluno por sua vez aprende e ensina, como já defendia Paulo Freire.






Conclui-se que o Moodle traz a importância de oferecer através dos seus espaços, a oportunidade ímpar de muitos brasileiros e brasileiras frequentarem uma Universidade, pois são muitos brasileiros (as ) que não podem fequentar o ensino presencial e acabam procurando a EaD, recebendo seus diplomas e consolidação no mercado de trabalho e uma vida digna.


Pessoas que não teriam condições de estar no Ensino Superior em Cursos Presenciais




COM O MOODLE É POSSÍVEL!!!!

sábado, 6 de fevereiro de 2010

MANG BEAT: AMERICANIZAÇÃO DA CULTURA OU VALORIZAÇÃO CULTURAL E DENUNCIA SOCIAL???

2 ORIGEM DO MANG BEAT

O mang Beat, movimento musical, que muitas vezes relacionado com o tropicalismo, surgiu no Recife nos anos 1990, quando a antiga banda de Chico Science e o grupo afro Lamento Negro resolveram unir-se e produzirem músicas ao seus estilos, ao modo como viam o mundo naquele momento.

O Mangue Beat foi idealizado por Zero Quatro, que fez uma comparação entre o movimento mangue beat e os manguezais, lugar onde há uma diversidade muito grande e onde há um caos maior ainda, exatamente como tava acontecendo com Recife da época: ‘Crescimento desordenadoas custas do aterramento indiscriminado e da destruição do seus manguezais, esclerose econômica, agravamento acelerado do quadro de miséria”.

O livro HOMENS CARANGUEJOS do sociólogo pernambucano, Josué de Castro, influenciou muito o movimento mangue.No seu livro o sociólogo faz uma relação proximal da vida miserável dos homens dos manguezais com o caranguejo:

Seres hunmanos que se faziam assim irmão de leite dios caranguejos.Que aprendiam a engatinhar e andar com caranguejos da lama e que depois de terem bebido na infância este leite delama, de terem enlambuzado com o caldo grosso da lama dos mangues e de se terem empregnados do seu cheiro da terrra podre e da maresia, nunca mais se podia libertar desta crosta de lama que os tornava tão parecidos com caranguejos, seus irmão,com duras carapaças também enlambuzados de lama.

( CASTRO 1966 P.10)